twitter, journalism and affective labour

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2015
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Abstract
  • The rise of the network aspects of journalism in the context of social media
    such as Twitter, and the increased importance accorded to community building and maintenance as well as to reciprocity, point to the need to take into account the affective part of journalistic labour. This refers to these aspects of journalistic work that are linked to the creation of networks and communities, to interactions with readers and the forming of bonds between journalists and their readers. An analysis of the affective labour of journalists on Twitter, we argue, is necessary in order to understand the potential and ambiguities of this part of their labour. Based on a set of in-depth interviews with Twitter journalists, this article found three main repertoires of affective labour: the organic relations repertoire, which points to the increasing importance of authenticity as a means of establishing credibility on Twitter; the temporal repertoire; and the repertoire of responsibility. The importance of the affective labour of journalism is found in its biopolitical productivity. The development of an organic relationship with followers, the emergence of stronger bonds between core groups that then become communities, the extension of care and help to the network, are all evidence of the importance of this biopolitical productivity and point to the construction of a new and potentially more radical sociopolitical role for journalism. However, this potential is ambiguous insofar as these elements contain unresolved tensions and ambiguities. These include the trade in selves and the associated commodification; the re-formulation of time, especially its diachronic dimension, as accumulation of social capital; the role of reciprocity and responsibility in reproducing inequalities; and care as care for only those deemed deserving. These ambiguities severely undermine and limit the potentials of affective labour, pointing to the need to develop a purposeful political project for unleashing the power involved in this aspect of journalism.

 

  • La hausse des aspects en rĂ©seau du journalisme dans le contexte des mĂ©dias sociaux tels que Twitter, et de l’importance accrue accordĂ©e Ă  la construction et Ă  l’entretien d’une communautĂ© ainsi qu’à la rĂ©ciprocitĂ©, souligne la nĂ©cessitĂ© de prendre en compte la partie affective du travail journalistique. Cette notion fait rĂ©fĂ©rence aux aspects du travail journalistique liĂ©s Ă  la crĂ©ation de rĂ©seaux et communautĂ©s, Ă  l’interaction avec les lecteurs et Ă  la formation de liaisons entre les journalistes et ceux-ci. Nous soutenons qu’une analyse du travail affectif des journalistes sur Twitter est nĂ©cessaire pour comprendre le potentiel et les ambiguĂŻtĂ©s de cette partie de leur travail. BasĂ© sur un ensemble d’entretiens avec des journalistes utilisant Twitter, cet article a trouvĂ© trois principaux rĂ©pertoires de travail affectif : le rĂ©pertoire des relations organiques, qui souligne l’importance croissante de l’authenticitĂ© comme moyen d’établir une certaine crĂ©dibilitĂ© sur Twitter ; le rĂ©pertoire temporel ; et le rĂ©pertoire de la responsabilitĂ©. L’importance du travail affectif du journalisme se trouve dans sa productivitĂ© biopolitique. Le dĂ©veloppement d’une relation organique avec les followers, l’émergence de liens plus forts entre les groupes noyaux qui deviennent alors des communautĂ©s, l’extension des soins et de l’aide au rĂ©seau, sont autant de preuves de l’importance de cette productivitĂ© biopolitique et montrent la construction d’un rĂ´le sociopolitique nouveau et potentiellement plus radical pour le journalisme. Cependant, ce potentiel est ambigu dans la mesure oĂą ces Ă©lĂ©ments contiennent des tensions et des ambiguĂŻtĂ©s non rĂ©solues. Il s’agit notamment des Ă©changes de soi, et la marchandisation associĂ©e ; de la reformulation du temps, en particulier sa dimension diachronique, comme accumulation de capital social ; le rĂ´le de la rĂ©ciprocitĂ© et de la responsabilitĂ© dans la reproduction des inĂ©galitĂ©s, et les soins comme soins uniquement pour ceux qui sont considĂ©rĂ©s comme mĂ©ritants. Ces ambiguĂŻtĂ©s limitent et compromettent gravement le potentiel du travail affectif, soulignant la nĂ©cessitĂ© de dĂ©velopper un projet politique dĂ©libĂ©rĂ© pour libĂ©rer la puissance impliquĂ©e dans cet aspect du journalisme.

 

  • O aumento de aspectos em rede do jornalismo no contexto das mĂ­dias sociais, como o Twitter, e a crescente importância atribuĂ­da Ă  construção e ao estabelecimento de uma comunidade e tambĂ©m da reciprocidade, implicam na necessidade de se levar em conta a parte afetiva do trabalho jornalĂ­stico. Esta noção faz referĂŞncia aos aspectos do trabalho jornalĂ­stico ligados Ă  criação de redes e de comunidades, Ă  interação com os leitores e Ă  formação de laços ente os jornalistas e os leitores. Defendemos aqui a necessidade de uma análise sobre o trabalho afetivo dos jornalistas no Twitter para compreender o potencial e as ambiguidades dessa dimensĂŁo do trabalho dessas pessoas. Baseado em um conjunto de entrevistas com jornalistas usuários do Twitter, este artigo constatou trĂŞs repertĂłrios principais do trabalho afetivo: o repertĂłrio das relações orgânicas, que destaca a crescente importância da autenticidade como uma forma de estabelecer uma certa credibilidade no Twitter; o repertĂłrio temporal; e o repertĂłrio da responsabilidade. A importância do trabalho afetivo no jornalismo se explica pela sua produtividade biopolĂ­tica. O desenvolvimento de uma relação orgânica com os seus seguidores, a emergĂŞncia de laços mais fortes entre os grupos nodais que se tornam, dessa forma, comunidades, a extensĂŁo dos cuidados e da assistĂŞncia na rede, sĂŁo igualmente provas da importância dessa produtividade biopolĂ­tica e mostram a construção de um novo papel sociopolĂ­tico e que Ă© potencialmente mais radical para o jornalismo. Contudo, esse potencial Ă© ambĂ­guo na medida em que esses elementos contĂŞm tensões e ambiguidades nĂŁo resolvidas. Trata-se, sobretudo, de trocas de si, e da mercantilização associada a esse processo, da reformulação do tempo, particularmente em sua dimensĂŁo diacrĂ´nica, bem como da acumulação de capital social, do papel da reciprocidade e da responsabilidade na reprodução das desigualdades, e dos cuidados direcionados apenas Ă queles considerados merecedores. Tais ambiguidades limitam e comprometem gravemente o potencial do trabalho afetivo, destacando a necessidade de se desenvolver um projeto polĂ­tico deliberado com o objetivo de liberar o potencial implĂ­cito a esse aspecto do jornalismo.
Reference Key
siapera2015surtwitter, Use this key to autocite in the manuscript while using SciMatic Manuscript Manager or Thesis Manager
Authors ;Eugenia Siapera;Ioanna Iliadi
Journal ccps middle east process safety conference 2017
Year 2015
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