hume e o is-ought problem: o dever moral sob uma perspectiva naturalizada

Clicks: 153
ID: 138610
2017
Segundo a interpretação usual, a passagem is-ought de David Hume revela uma barreira lógica entre deveres e descrições de fatos. MacIntyre desafiou esta interpretação e manteve o debate em movimento, mostrando que a pretensão de Hume não foi negar a existência de deveres morais, mas mostrar que a passagem do é para o deve precisa ser feita adequadamente. Em seu tempo, Kant afirmou que a noção de dever moral não pode ser dissociada de seu valor absoluto, segue-se que as morais empiristas não seriam capazes de apresentar uma teoria normativa. Nesse sentido, o presente artigo pretende mostrar que a noção de dever oferecida por Hume é circunscrita ao campo da contingência e difere daquela defendida pela tradição, afastando a noção de obrigação moral da visão legalista de normatividade. Há, portanto, espaço para pensarmos a normatividade a partir de uma visão naturalista da moral, contudo, é preciso abrir mão do conceito robusto de dever no sentido tradicional.
Reference Key
portela2017prometeus:hume Use this key to autocite in the manuscript while using SciMatic Manuscript Manager or Thesis Manager
Authors ;Bruno Martinez Portela
Journal Chemistry & biodiversity
Year 2017
DOI DOI not found
URL
Keywords

Citations

No citations found. To add a citation, contact the admin at info@scimatic.org

No comments yet. Be the first to comment on this article.